O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 15 de janeiro subiu 0,76% segundo informou há pouco a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No IPC-S anterior, de até 7 de janeiro, registrou alta de 0,69%. O resultado anunciado hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma taxa entre 0,68% a 0,82%, e acima da mediana das expectativas (0 74%).
De acordo com a FGV, a taxa divulgada hoje é maior desde a quarta semana de maio de 2005, quando o IPC-S subiu 0,79%. Segundo a instituição, a aceleração na taxa do IPC-S foi influenciada por acelerações de preços nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,19% para 1,91%) e Transportes (de 0 70% para 1,18%), na passagem do IPC-S de até 7 de janeiro para o indicador de até 15 de janeiro. Dos sete grupos que compõem o indicador, quatro registraram aceleração de preços, no mesmo período.
Além dos dois já citados, é o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,57%) e de Despesas Diversas (de -0,09% para 0,16%). Os outros grupos registraram desaceleração de preços, como Alimentação (de 1,42% para 1,36%); Habitação (de 0 15% para 0,13%) e Vestuário (de 0,35% para -0,46%). Por produtos as altas de preço mais expressivas foram registradas nos preços de batata-inglesa (26,99%); cenoura (39,56%); e gasolina (1 46%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em tomate (-22,11%); tarifa de eletricidade residencial (-0,67%) e limão (-17,78%).