O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da semana até 15 de julho registrou deflação de 0,13%, ante queda de 0,23% apurada no indicador anterior, da semana até 7 de julho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre -0 18% a variação zero
De acordo com a FGV, a deflação mais fraca na taxa do indicador foi originada, principalmente, das quedas menos intensas nos preços de Alimentação (de -0,89% para -0,64%) e Transportes (de -0,55% para -0,19%), na passagem do IPC-S de até 7 de julho para o indicador de até 15 de julho. Dos sete grupos que compõem o indicado, cinco registraram deflação mais fraca ou até aceleração de preços, no mesmo período
Além dos dois já citados, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de -0,13% para variação zero); Vestuário (de 0,20% para 0,40%) e Despesas Diversas (de variação zero para 0,03%). Os outros dois grupos registraram desaceleração de preços, como Habitação (de 0,11% para 0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,27%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas no varejo, no IPC-S de até 15 de julho, foram registradas em plano e seguro saúde (1,27%); mamão da amazônia – papaia (13,30%); e uva (22,41%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em tomate (-25,15%); gasolina (-0,63%) e laranja pêra (-8,19%)