O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de até 30 de novembro subiu 0,57%, ante aumento de 0,55% apurado no indicador anterior, de até 22 de novembro. O resultado anunciado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0 50% a 0,61%, e acima da mediana das expectativas (0,52%).
De acordo com a FGV, o IPC-S que fecha o mês de novembro teve a maior taxa de variação desde a primeira semana de junho de 2005, quando o índice registrou variação de 0,61%. A principal contribuição para a elevação mais intensa na taxa do indicador partiu da aceleração de preços do grupo Alimentação (de 1,21% para 1,42%), na passagem do IPC de até 22 de novembro para o indicador de até 30 de novembro. A aceleração de preços dos alimentos foi parcialmente compensada pela desaceleração registrada em Transportes (de 0,56% para 0,32%).
Dos sete grupos que compõem o IPC-S, três apresentaram aceleração de preços, do IPC de até 22 de novembro para o indicador de até 30 de novembro. Além de Alimentação, é o caso de Habitação (de 0,23% para 0,24%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,30%). Além de Transportes, outros grupos apresentaram recuo de preços, no mesmo período, como Vestuário (de 0,98% para 0,84%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 25% para 0,17%); e Despesas Diversas (de -0,22% para -0,25%).
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas em batata-inglesa (49,68%); tomate (36,38%) e tarifa de eletricidade residencial (2,23%); já as mais expressivas quedas de preço foram verificadas em leite tipo longa vida (-2 82%); papel higiênico (-2,54%); e biscoitos (-1,99%). A taxa do IPC-S anunciada hoje é o mesmo resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de novembro, que será anunciado dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mesmo mês.