Uma mulher de 22 anos faleceu nessa madrugada, às 1h25, vítima da chamada “morte branca”, em Curitiba. Adriana Mariano de Araujo trabalhava e residia num apartamento na rua Alberto Foloni, 760. Ela morreu ao se intoxicar com monóxido de carbono, um gás altamente letal e inodoro. O rapaz que mora no apartamento estranhou o fato do quarto da moça estar com a luz acesa, mesmo sendo tarde da noite.
Ao não responder seus chamados, os donos da casa abriram a porta de seu quarto e encontraram-na inconsciente. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas já era tarde. Adriana foi a segunda vítima fatal em Curitiba neste ano
Pouco mais de uma hora depois, na rua Dr. Pedrosa,194, no Centro de Curitiba, mais uma pessoa sentia os efeitos do monóxido de carbono. Dessa vez, uma mulher de 33 anos sentiu-se mal enquanto dormia. Percebendo que algo errado estava acontecendo, ela acordou o marido que realizou o acionamento do Corpo de Bombeiros. No apartamento, as equipes perceberam que o aquecedor estava instalado num local que dependia apenas de uma janela para se manter ventilado precariamente e que a tubulação do equipamento estava toda irregular, fazendo curvas que impediam a saída do gás tóxico. Os socorristas ministraram oxigênio na mulher e ela não houve necessidade de hospitalizá-la.