Inquérito sobre morte de Diana é mais complexo do que se imaginava

Um inquérito sobre a morte da princesa Diana é "muito mais complexo do que se imaginava", disse lorde Stevens, ex-chefe da polícia britânica que lidera as investigações

Stevens, que dirigiu a Polícia Metropolitana de Londres, reconheceu também que Mohammed al Fayed – cujo filho Dodi foi morto junto a Diana – "estava correto ao levantar algumas questões não solucionadas sobre o acidente" de carro em Paris em 1997

Al Fayed, proprietário da famosa loja de departamentos Harrods de Londres, afirmou que a princesa e seu filho foram assassinados por oficiais da inteligência britânica. Alegou também que as mortes eram o resultado de um complô instigado pelo príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II.

Stevens, falando em uma entrevista gravada a um programa da rede de televisão britânica GMTV, não revelou qual das alegações de Al Fayed ele acreditava estar correta

"É certo dizer que algumas das suspeitas que foram levantadas pelo sr. Al Fayed foram levantadas corretamente", disse ao programa, que será transmitido no domingo, segundo extratos liberados hoje pela emissora.

"Nós estamos perseguindo as pistas. É um inquérito muito mais complexo do que alguns de nós pensávamos", afirmou. Ele disse que sua equipe estava examinando o veículo em que Diana viajava quando o acidente ocorreu em 31 de agosto de 1997

Diana, 36, seu companheiro Dodi, 42, e seu motorista, Henri Paul foram mortos quando o carro se chocou contra uma coluna de um túnel de Paris. O único sobrevivente, o guarda-costas de Diana, Trevor Rees-Jones, ficou gravemente ferido. Um juiz francês determinou em 1999 que a batida foi um acidente, e uma investigação concluiu que Paul havia bebido e estava dirigindo em alta velocidade.

Mas um novo inquérito foi ordenado pela Justiça da Grã-Bretanha, que agora investiga as várias teorias de conspiração que pairam sobre a morte da princesa.

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