Inflação medida pelo IPCA-15 sobe para 0,93% em julho

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), relativa ao mês de julho, fechou com variação de 0,93%, contra 0,56% em junho. Nos sete primeiros meses do ano o índice acumula inflação de 4,30%, enquanto a taxa anualizada (últimos 12 meses) está em 6,53%.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de julho concentrou os aumentos dos combustíveis, da energia elétrica e dos telefones fixos. A gasolina passou de 0,52% para 5,64%, como reflexo do reajuste de 10,8% concedido pela Petrobras nas refinarias de todo o país, em 15 de junho. O álcool combustível passou de 5,20% para 7,11%, em conseqüência da valorização da cana-de-açúcar.

Influenciados pelo clima, frio e chuvoso, os alimentos também foram determinantes para a alta da inflação. O grupo Alimentação e Bebidas variou 0,91%, com destaque para as altas verificadas nos preços do tomate (14,74%), cebola (16,67%) e batata-inglesa (6,05%).

Ainda de acordo com o IBGE, entre as 11 regiões envolvidas na pesquisa, a maior alta foi registrada em Curitiba (4,85%) e a menor, em Fortaleza (0,29%). No Rio de Janeiro, a alta foi de 0,81% e em São Paulo, de 1,11%. Porto Alegre, com alta de 1,03%, também apresentou resultado acima da média nacional de 0,93%.

O IPCA-15 é pesquisado pelo IBGE obedecendo a mesma metodologia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice de inflação adotado pelo governo. Ele se refere às famílias com a mesma faixa de renda (1 a 40 salários), às mesmas 11 regiões do país (incluindo o município Goiânia e o Distrito Federal), mas tem período de coleta diferenciado: da metade de um mês à metade do mês de referência.

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