Indústria teve melhor dezembro desde 2001, aponta IBGE

Rio de Janeiro – A produção industrial de dezembro teve alta de 0,5% em relação a novembro. Foi o melhor resultado já registrado para o mês desde 2001, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, divulgada nesta segunda-feira (5), mostram que três segmentos contribuíram para o crescimento.

O desempenho de ? bens de capital? foi o mais elevado (5,4%), segunda taxa positiva taxa positiva, acumulando expansão de 7,1%, nos dois últimos meses do ano estudados. Avanço acima da média também teve o setor de bens de consumo semi  e não duráveis (1,4%). O índice de  bens intermediários (0,4%), ficou próximo a média global (0,5%) e o setor de bens duráveis (-0,4%) teve a segunda queda consecutiva após ter crescido 2,9% em outubro.

O aumento do índice de produção em dezembro refletiu, segundo o IBGE, um maior número de setores industriais em alta, total de 13, do que em queda, com 10, entre os 23 ramos com séries ajustadas sazonalmente. Em alta o destaque foi para veículos motores (2,7%), alimentos (1,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,8%) . As pressões negativas vieram de  material eletrônico e equipamentos de comunicação (-4,4%), outros produtos químicos (-1,3%), depois de terem crescido, respectivamente, 2,4% e 1,8 % em novembro.

Em relação a dezembro de 2005, o crescimento do setor industrial alcançou a taxa de 0,4%, menor marca desde julho de 2006,com influência de menos dois dias úteis, além da  concessão de férias coletivas em setores de peso. Nesse  índice, 16 dos 27 ramos pesquisados apresentaram queda, numero maior do que em novembro, quando apenas sete tiveram desempenho negativo.

Entre  as atividades que contribuíram com desempenho positivo estão maquinas para escritório e equipamentos de informática (40,7%), industria extrativa (7,9%), bebidas (9,3%) e máquinas e equipamentos (5,5%). As maiores pressões negativas foram registradas em material eletrônico e equipamentos de comunicação (-13,1%) e veículos automotores (-4,8%).

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