Índice de queimadas dispara em julho

Os totais de focos de fogo vem aumentando de forma constante nos últimos dois anos, embora a distribuição das queimadas e incêndios pelo País nem sempre seja a mesma. Nesta última quinzena, porém, os registros dos satélites NOAA saíram do padrão, chegando a ser 172% maiores do que os do ano passado.

Durante todo o mês de junho foram detectados 10.903 focos, um aumento de pouco mais de 22% sobre os 8.438 focos de junho de 2001. Na primeira semana deste mês de julho, já foram 2.571 registros, contra os 1.339 de igual período de 2001, uma diferença de 92%. E na última semana os índices dispararam, com os 3671 focos de fogo detectados entre 8 e 14 de julho, quando na segunda semana de julho de 2001, o total foi de 1345 focos (diferença de 172%).

As maiores concentrações estão em Mato Grosso, justamente o Estado que teve melhores resultados nos últimos anos, em função do novo sistema de licenciamento ambiental. O número de focos no Estado, nesta última semana, foi 2.522, quase 69% do total detecta do em todo o país.

As outras concentrações de focos de fogo significativas ocorreram no Tocantins, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e noroeste da Bahia, uma região de pastagens para criação extensiva de gado e de novas áreas de plantio de soja. O número de focos ainda foi grande em Rondônia, na região de Ariquemes; em Mato Grosso do Sul, a leste de Coxim, e entre Minas Gerais e São Paulo, da Serra da Canastra até Franca

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