Em linha com as mais recentes interpretações da Serasa, os técnicos da empresa apontam que os consumidores têm optado pela contratação de crédito pessoal para a complementar a renda familiar e, assim, pagar as dívidas. O destaque nesses empréstimos é para as operações consignadas em folha de pagamento, cujas taxas situam-se próximas de 2% ao mês.
“A administração e o equilíbrio do orçamento doméstico foram os maiores desafios para o consumidor no primeiro semestre do ano, fato que definiu a priorização dos pagamentos e renegociação das dívidas, simultaneamente ao menor consumo”, diz a Serasa.
O indicador da empresa mostra que os cheques sem fundos repetiram a tendência de 2003 e tiveram a maior participação (36%) na inadimplência de consumidores nos primeiros seis meses de 2004. Em seguida, apareceram a inadimplência dos cartões de crédito e financeiras (33%) e os registros nos bancos (29%). Com a menor participação (2%), ficaram os títulos protestados.
Na comparação entre junho de 2004 e o mês anterior, a pesquisa apontou uma queda de 4,5% na inadimplência de pessoa física. O número ficou abaixo do verificado entre abril e maio, quando houve elevação de 7,1%.
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