O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, acredita que, até a próxima semana, poderá ser resolvido o impasse em torno da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Câmara dos Deputados.

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Bernardo disse que recebeu um telefonema do líder do Governo no Congresso Nacional, senador Fernando Bezerra (PTB-RN), dizendo que está mantendo entendimentos com os deputados para que a matéria vá à votação.

O ministro informou que vai conversar com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), e com os parlamentares, para mostrar que é completamente inviável o país arcar com um salário mínimo de R$ 384,00. Emenda apresentada pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) foi aprovada ontem pelo Senado, por 30 votos a 27, elevando o salário de R$ 300 para R$ 384.

O salário mínimo que vinha sendo pago antes do aumento para R$ 300 era de R$ 260. Segundo cálculos do governo, para cada R$ 1 real acrescentado ao salário mínimo, o Orçamento da União sofre impacto de R$ 150 milhões. O acréscimo aprovado na emenda aprovada no Senado equivale a 84 vezes o montante furtado do Banco Central em Fortaleza, que corresponde a um volume de três toneladas.

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Neste momento, o ministro Paulo Bernardo participa da reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.