IML confirma que Ubiratan foi morto com arma calibre 38

O Instituto Médico Legal (IML) confirmou nesta terça-feira (12) que o coronel da reserva e deputado estadual (PTB) Ubiratan Guimarães, de 63 anos foi morto por um tiro de arma calibre 38. Entre as seis das sete armas que o coronel mantinha em casa – cinco revólveres calibre 38, uma pistola calibre 7,65 mm e uma espingarda calibre 12 – está desaparecido justamente um revólver calibre 38, o que reforça a possibilidade de que ele tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Ubiratan foi encontrado morto na noite de domingo em seu apartamento na Rua José Maria Lisboa, em Jardins, em São Paul.

A advogada Carla Prinzivalli Cepollina, de 39 anos, namorada do coronel, presta depoimento hoje como testemunha no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Carla chegou ao DHPP por volta das 10h40 acompanhada da mãe, a também advogada Liliana Prinzivalli. Ontem, a namorada entregou ao DHPP as roupas que usava no dia do crime: calça verde-escuro, blusa e jaqueta de couro pretas, sapatos e bolsa também pretos. Ela não chegou a ser submetida a exame residuográfico porque, segundo a polícia, seria inconclusivo por causa do tempo passado desde o crime.

A advogada é a primeira pessoa a ser ouvida. Além dela, familiares e assessores da vítima também devem ser ouvidos hoje. O delegado Armando da Costa Filho, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que várias pessoas são investigadas.

Carla é uma das principais suspeitas do crime. Ela, segundo a polícia, foi a última pessoa a ver o coronel no sábado. Os peritos estimam que Ubiratan tenha sido assassinado na noite de sábado, por volta das 21 horas. Ele levou um único tiro, que acertou seu abdome, atravessou o corpo e saiu pela lombar, do lado esquerdo. A morte foi instantânea. No depoimento de ontem, ela disse que os dois chegaram a ter uma discussão, porque Ubiratan teria recebido um telefonema de outra mulher por volta das 18 horas. Ela, no entanto, negou ter matado o coronel, afirmando que o deixou com vida ao sair do apartamento.

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