O escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Curitiba realizou operações diárias no carnaval, de 1º a 5 de março, para fiscalização das práticas ilegais de caça e pesca nos rios Iguaçu e da Várzea. A ação ocorreu nos municípios de Curitiba, Lapa, Rio Negro, Porto Amazonas, Campo do Tenente, São João do Triunfo, Palmeira e São Mateus do Sul. Foram mobilizados dez fiscais, quatro veículos e duas embarcações, que percorreram 220 quilômetros de rios, em 35 horas de navegação.
Na área de pesca, os fiscais apreenderam 1.520 metros de redes, três tarrafas, dez corvos, 55 bóias-loucas, quatro espinhéis, 68 catueiros e 11 molinetes. O material será incinerado em fornos adequados para este procedimento. Foram aplicadas dez multas, no total de cerca de R$ 10 mil. Não houve prisões.
A fiscalização obedece ao Código de Pesca, que proíbe o uso de redes e tarrafas entre amadores. No Paraná, apenas em Guaíra, Foz do Iguaçu e no Litoral existem pescadores considerados profissionais, registrados em colônias de pescadores.
Durante os dias de fiscalização, nenhuma pessoa foi pega praticando caça. A atividade de caça é proibida no Estado desde o final da década de 70, pela Lei de Proteção à Fauna, alterada em 1998 de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).