IAP apura extensão e conseqüências de vazamento na Baía de Paranaguá

A mancha de óleo combustível, derramado na madrugada de ontem na Baía de Paranaguá, está se reduzindo, mas continua a preocupação com as conseqüências do acidente para o meio ambiente. “Há animais que podem não ter tido problemas agora, mas os efeitos reais só serão conhecidos daqui a algum tempo”, diz o chefe do escritório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) no litoral, Sebastião de Carvalho.

Hoje o IAP pediu ajuda ao Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para apurar a extensão do estrago. O óleo vazou quando uma barcaça da LM, empresa que presta serviços à Transpetro na área do Porto de Paranaguá, fazia o abastecimento do navio Sardegna.

A empresa informou ao IAP que foram derramados cerca de 150 litros de óleo. No entanto, os técnicos do Instituto acreditam ter sido muito mais. Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, a barcaça bombeia 3 mil litros de combustível por minuto.

Os ribeirinhos foram avisados pelo IAP para observarem um possível aparecimento de peixes ou outros animais mortos. Depois de receber a documentação da empresa responsável pelo abastecimento do navio e ter concluído uma avaliação técnico o IAP deverá estabelecer a multa.

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