O presidente do conselho administrativo da FRB-Par (Fundação Ruben Berta) – controladora da Varig -, Gilberto Rigoni, deve voltar ao Brasil com uma proposta inicial de aporte de capital de 640 milhões de euros. O pré-contrato, no valor total de 1,5 bilhão de euros, foi negociado em Portugal entre Rigoni e um grupo de investidores alemães.
Segundo assessores de Rigoni, o pré-contrato de aporte de capital precisa ser assinado por outros integrantes da FRB-Par. Por meio desta operação, a dívida da Varig seria securitizada pelo grupo de investidores alemães, cujo nome está sendo mantido em sigilo pela companhia aérea.
Os assessores de Rigoni afirmam que o dinheiro será usado para melhorar a situação financeira da companhia e dessa forma ampliar a sua participação na nova empresa que surgir a partir da fusão com a TAM.
Pelos esboços iniciais, elaborados pelo banco Fator, a Varig teria uma participação de 5% contra 20% ou 25% da TAM. A divisão acionária teria sido calculada com base no endividamento de cada companhia aérea. “Para reduzir seu endividamento e entrar na fusão com uma participação maior, a companhia está em busca de recursos com investidores internacionais”, disse um dos integrantes do conselho administrativo da FRB-Par.