Greve do INSS paralisa 70% dos postos no país, diz sindicato

A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paralisou o
atendimento em cerca de 70% dos 1.114 postos do país. O balanço é da Federação
Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e
Assistência Social (Fenasps). "As agências de atendimento que abriram
funcionaram com problemas porque muitos funcionários aderiram à greve", disse o
diretor da Secretaria de Organização da Fenasps, Sandro Alex de Oliveira
César.

Segundo a Fenasps, a greve por tempo indeterminado iniciada ontem
(2) conta com a adesão de 70% da categoria em todo o país, composta por 38 mil
servidores. A paralisação atingiu principalmente os estados do Rio de Janeiro,
São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, que
concentram 70% do total de servidores do INSS. A adesão à greve foi maior no Rio
de Janeiro, onde a paralisação atingiu quase 100% da categoria, de acordo com a
federação. César informou que, na segunda-feira (6), paralisaram as atividades
servidores do INSS do Acre, Roraima e Amazonas.

Os trabalhadores
reivindicam uma nova tabela salarial a partir da incorporação da integralidade
do Plano de Cargos e Salários, a incorporação de todas as gratificações e a
complementação do salário mínimo. Eles também querem que o piso salarial seja o
valor do salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Economia e
Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) – em torno de R$ 1.500,00 – e que a diferença
de remuneração entre as carreiras seja de 5%.

O Ministério da Previdência
Social informou que o balanço oficial sobre a greve do INSS será divulgado por
volta de 15 h.

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