O Grêmio tomou a iniciativa de ir para o ataque, teve o domínio da bola por mais tempo, mas não encontrou espaços para abrir a defesa do Criciúma. No primeiro tempo, só entrou na área adversário duas vezes, mas Felipe Melo e Arílson desperdiçaram as oportunidades. Tentando romper o bloqueio, os jogadores passaram a arriscar chutes de longa distância, mas erraram o alvo ou exigiram apenas intervenções do goleiro Roberto, escalado à última hora para substituir Fabiano, afastado por uma conjuntivite.
Reconhecendo que os jogadores estavam aplicando seu esquema, o técnico Cuca voltou do intervalo dizendo que a receita seria manter o ritmo e ter paciência até o gol sair. Pelo lado do Criciúma, o técnico Lori Sandri pediu aos jogadores que suportassem a pressão inicial do segundo tempo para desgastar o Grêmio e partir para o ataque ao final do jogo.
A orientação de Cuca acabou dando certo. Aos 20 minutos, em jogada coletiva, o Grêmio chegou ao gol. Marcelinho lançou Cláudio Pitbull, que cruzou para Felipe Melo, sozinho, sem goleiro, cabecear a bola para a rede do Criciúma. Aos 31 minutos Cláudio Pitbull, mais uma vez o melhor jogador do Grêmio, driblou dois zagueiros, entrou na área e mandou a bola no poste. Aos 42 minutos, Cláudio Pitbull, de novo, foi à linha de fundo e cruzou para Roberto Santos marcar o segundo gol. A essas alturas a torcida já imitava o latido de um cachorro nas arquibancadas, nova maneira de saudar o ídolo do ano no Grêmio
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