O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Armando Monteiro Neto destacou que faltava na política de governo essa visão do desenvolvimento regional e das micro e pequenas empresas. “Expandir os APLs é o melhor caminho para isso”, disse ele. Para o presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau Johannpeter, é preciso uma mudança cultural na formação desses pólos, dando-se ênfase a uma análise detalhada de cada etapa do processo produtivo. “Se não entrarmos nas minúcias, não teremos eficiência produtiva”, disse Gerdau. Segundo ele, ao construir uma cadeia produtiva com eficiência, um conjunto de pequenas empresas acaba se comportando como uma grande empresa.
O governo anunciou a liberação de R$ 2,6 milhões para um programa do Sebrae e do Inmetro de certificação da qualidade dos bens produzidos nos pólos. “Isso ajudará a aumentar a competitividade interna e externa dos produtos”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Fulan. Segundo ele, o convênio vai reduzir em 70% os custos de certificação para os pequenos empreendedores. Até outubro, mais R$ 2,5 milhões deverão ser investidos em um programa de aumento das exportação dos APLs.
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