O governo brasileiro quer conquistar a auto-suficiência na produção de preservativos e, para isso, poderá construir uma fábrica no município de Xapuri, no Acre, ou ampliar o parque privado nacional. "Isso economiza dinheiro, gera emprego e renda e garante a qualidade do produto", afirmou hoje o secretário de Vigilância de Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ao participar do I Encontro da Rede Internacional de Cooperação Tecnológica em HIV/Aids.
Segundo o secretário, atualmente, quase todos os preservativos distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde nas campanhas de prevenção à Aids são importados. Jarbas Barbosa explicou que a produção nacional é suficiente apenas para atender o setor privado que comercializa o produto, o que força o governo a importar entre 100 milhões e 200 milhões de preservativos por ano.
Para superar essa deficiência o secretário considera fundamental o estabelecimento de acordos bilaterais que possibilitem o acesso a ferramentas de prevenção e controle de doenças, desde a produção conjunta, para baratear preços de medicamentos, até transferência de tecnologia e pesquisa na área de vacinas.