O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira (15) que o governo se comprometeu com os líderes dos partidos aliados a liberar este ano pelo menos o mesmo volume de recursos para emendas registrado em 2006, que foi de R$ 4 bilhões. Segundo ele as emendas parlamentares fazem parte da programação orçamentária, mas será necessário priorizar alguns itens e restringir outros. "Não temos nada contra emendas, mas elas têm que caber no nosso esforço", destacou. As emendas de parlamentares já totalizam R$ 14,4 bilhões.
O ministro disse não acreditar que o corte nas emendas possa provocar uma retaliação na votação das medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Congresso Nacional. "Nós apostamos que há um grande apoio para lançar um programa de crescimento. Salvo as polêmicas pontuais, eu não acredito que tenha gente contra o PAC", afirmou ao acrescentar que as divergências são normais e fazem parte do processo democrático. "Temos que conviver com isso.
Bernardo disse que está programada a ida dele e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Senado, no dia 7 de março, para explicar as medidas do PAC. Esta semana, os dois, juntamente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já estiveram na Câmara também para falar do programa.