Governo e oposição fecham acordo para “separar” reformas

Após uma reunião de cerca de duas horas, os líderes dos partidos no Senado chegaram a um acordo para desvincular as discussões das reformas da Previdência e tributária, e levar a primeira para votação em plenário no próximo dia 25. O acerto para votar a previdenciária em primeiro turno não inclui o mérito (teor) das propostas e não vale para a tributária, cuja negociação é mais embaraçosa. “Temos divergências de mérito que estão mantidas e o que conseguimos construir foi este acordo de procedimento”, afirmou o líder do governo na Casa, Aloizio Mercadante (PT-SP).

Com isso, o que for motivo de divergência será colocado em votação –é o caso, por exemplo, do fim da paridade de reajuste entre servidores da ativa e aposentados, das regras de transição, da taxação de inativos e do subteto único. A oposição não irá obstruir as votações. “Tem muita diferença em relação ao mérito, mas vamos buscar avançar no que for possível. No que não for, vamos para o voto”, disse o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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