GM abrirá programa de demissão voluntária, diz sindicato

A General Motors vai abrir um programa de demissão voluntária (PDV) na fábrica de São José dos Campos (SP) em 1º de abril, informou nesta terça-feira (27) o Sindicato dos Metalúrgicos local. A montadora não comentou o assunto. Segundo o diretor da entidade, Luiz Carlos Prates, a empresa não divulgou número de adesões pretendido.

É o primeiro PDV do ano entre as montadoras, que vêm registrando recordes mensais de vendas de veículos. É possível que o programa seja direcionado aos 200 trabalhadores da ala de fundição que será fechada. A desativação do setor começou há quatro anos. Devem permanecer na fábrica apenas 90 pessoas dessa área.

Ao mesmo tempo, a GM informou que pretende iniciar terceiro turno de trabalho na linha de montagem da picape S10 e na área de motores, disse Prates. A nova equipe deve trabalhar da meia-noite às 5 horas, com jornada também aos sábados.

Para quem aderir ao PDV, a GM oferece, além dos direitos trabalhistas normais, adicional de três a seis salários nominais dependendo do tempo de casa, mais três salários para os aposentados, seis meses de convênio médico para os trabalhadores da ativa e dois anos para os aposentados.

A fábrica de São José produz os modelos Blazer, Corsa, S10, Meriva e Zafira. Modelos como Celta e Prisma, produzidos em Gravataí (RS), têm fila de espera de até dois meses, segundo a montadora.

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