Além dos familiares, cerca de 200 fãs foram recepcioná-lo no aeroporto. Alguns por coincidência. Como um grupo de cerca de 50 crianças do Colégio Adventista Alto Boqueirão, que tinha ido conhecer o terminal e, quando ficou sabendo da chegada do campeão olímpico, decidiu esperá-lo. Mariana Oliveira, por exemplo, fôra acompanhar a mãe, que estava embarcando. Viu Giba, a menina de 7 anos agarrou-se às suas pernas e foi difícil convencê-la a largá-lo. “Eu só conhecia da televisão, mas gosto muito dele”, justificou. Embora não quisesse ficar muito longe da filha, o jogador atendeu aos pedidos para fotos e autógrafos.
Depois, em cima de um carro do Corpo de Bombeiros, Giba desfilou pelas ruas de Curitiba ao lado da esposa, a romena Cristina Pirv, que também joga vôlei – ambos atuam na Itália. Bandeiras, papel picado e pessoas vestidas com roupas verde e amarelo saudaram o campeão olímpico.
No Hotel Rayon, onde concedeu entrevista e tinha a suíte presidencial preparada para recebê-lo, Giba pisou no tapete vermelho da entrada e ouviu o som de clarins anunciando sua chegada.
A entrevista foi curta. “Estou viajando há mais de 24 horas, quero tomar um banho e ver se consigo curtir minha filha, pois ainda não a vi de olho aberto”, apelou Giba. Tranqüila, a criança dormiu o tempo todo.
Para Giba, que deve voltar à Itália entre os dias 10 e 15 de setembro, para disputar o campeonato italiano a partir do dia 26 pelo Piemonte, as necessidades financeiras obrigam os principais jogadores do País a atuar no exterior. “Infelizmente nossa economia não permite que a gente permaneça no Brasil”, lamentou. “Eu fico triste por ter de sair, mas tenho que pensar em minha mulher, em minha filha e em colocar comida em casa.”
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