Giba é recepcionado com muita festa em Curitiba

Campeão olímpico nos Jogos de Atenas Giba antecipou seu retorno ao Brasil para ver a filha Nicoll, que nasceu há 13 dias, quando ele ainda estava na Grécia. “Consegui trazer a medalha de ouro para casa e estou com essa jóia rara nos braços”, disse o jogador da seleção brasileira de vôlei, na manhã desta terça-feira, assim que deixou a sala Vip do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde teve um encontro reservado de meia hora com os familiares depois de descer do avião.

Além dos familiares, cerca de 200 fãs foram recepcioná-lo no aeroporto. Alguns por coincidência. Como um grupo de cerca de 50 crianças do Colégio Adventista Alto Boqueirão, que tinha ido conhecer o terminal e, quando ficou sabendo da chegada do campeão olímpico, decidiu esperá-lo. Mariana Oliveira, por exemplo, fôra acompanhar a mãe, que estava embarcando. Viu Giba, a menina de 7 anos agarrou-se às suas pernas e foi difícil convencê-la a largá-lo. “Eu só conhecia da televisão, mas gosto muito dele”, justificou. Embora não quisesse ficar muito longe da filha, o jogador atendeu aos pedidos para fotos e autógrafos.

Depois, em cima de um carro do Corpo de Bombeiros, Giba desfilou pelas ruas de Curitiba ao lado da esposa, a romena Cristina Pirv, que também joga vôlei – ambos atuam na Itália. Bandeiras, papel picado e pessoas vestidas com roupas verde e amarelo saudaram o campeão olímpico.

No Hotel Rayon, onde concedeu entrevista e tinha a suíte presidencial preparada para recebê-lo, Giba pisou no tapete vermelho da entrada e ouviu o som de clarins anunciando sua chegada.

A entrevista foi curta. “Estou viajando há mais de 24 horas, quero tomar um banho e ver se consigo curtir minha filha, pois ainda não a vi de olho aberto”, apelou Giba. Tranqüila, a criança dormiu o tempo todo.

Para Giba, que deve voltar à Itália entre os dias 10 e 15 de setembro, para disputar o campeonato italiano a partir do dia 26 pelo Piemonte, as necessidades financeiras obrigam os principais jogadores do País a atuar no exterior. “Infelizmente nossa economia não permite que a gente permaneça no Brasil”, lamentou. “Eu fico triste por ter de sair, mas tenho que pensar em minha mulher, em minha filha e em colocar comida em casa.”

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