Garis e prefeitura tentam acordo para encerrar greve em Curitiba

Os 280 funcionários da empresa Cavo, responsável pela coleta de lixo e serviço de limpeza em Curitiba, entraram em greve hoje pela manhã reivindicando reajuste salarial. Eles se concentraram em frente à sede da empresa na Rua João Negrão – bairro Rebouças – e, por volta das 9h30, fecharam parcialmente o tráfego na Avenida Getúlio Vargas.

Apenas o lixo hospitalar, devido ao alto nível de contaminação, foi recolhido pelos funcionários de plantão. Os garis tiram das ruas da cidade cerca de 1,5 mil toneladas de lixo por dia.

A data base da categoria é no dia 1.º de maio e as negociações entre o Sindicato dos Empregados nas Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região (Siemaco) e a empresa começou em fevereiro. Os coletores de lixo pedem um aumento salarial de 10% e mais 20% em relação aos valores dos tíquetes alimentação. A Cavo propôs um reajuste de 7,47% nos salários e 7,47% nos tíquetes para refeições. Além disso, a empresa ofereceu uma bonificação de 50% sobre o valor do vale alimentação.

No final da manhã, representantes da empresa e do sindicato estiveram reunidos para tentar um acordo sobre os valores e o fim de greve. Segundo o presidente do Siemaco, Manasses Oliveira, não houve avanços nas negociações. Após o encontro, os diretores da Cavo se dirigiram à Prefeitura de Curitiba para conversar com o prefeito Cássio Taniguchi sobre a paralisação.

Uma assembléia entre os funcionários está marcada para as 15h30, em frente à Cavo, na qual será analisada uma nova proposta da empresa depois da conversa na prefeitura.

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