Fórum Econômico termina atento ao aquecimento global

Depois da retomada das negociações da rodada Doha, talvez o fato mais marcante do Fórum Econômico Global de 2007, encerrado hoje, tenha sido a atenção dedicada ao aquecimento global e ao controle das emissões de gás carbônico, que entraram definitivamente na agenda do capitalismo global. Um número recorde de 17 sessões, do total de 220, foi dedicado ao tema, explorando os mais diversos aspectos, como os mecanismos de mercado para controlar as emissões, os riscos para a segurança global, novos avanços tecnológicos, o tratado de Kyoto, etc.

Para Dominic Waughray, chefe de Iniciativas ambientais do Fórum, "há uma grande demanda dos nossos membros para que coloquemos o aquecimento global no coração do nosso programa". Segundo o Fórum, os participantes do evento representam empresas com um faturamento total de US$ 10 trilhões, ou quase um quarto do PIB global. Desta forma, o potencial de influenciar a agenda de combate ao efeito-estufa é grande.

Uma pesquisa de opinião junto aos participantes mostrou que o número dos que consideram o aquecimento global uma prioridade para os líderes mundiais dobrou, de 9% para 20%, entre os encontros de 2006 e 2007.

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