Força, CGT e SDS apóiam metalúrgicos da Volks

Os dirigentes da Força Sindical, Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) e Social Democracia Sindical (SDS) decidiram se solidarizar aos funcionários da Volkswagen em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, que estão em greve desde ontem após a entrega de cartas de demissão pela montadora a 1,8 mil trabalhadores, e participarão amanhã, da assembléia que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, este filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), fará na unidade.

"Queremos mostrar que todas as centrais sindicais estão com os metalúrgicos do ABC e, ao mesmo tempo, posicionar a Volks da necessidade de haver responsabilidade social com os empregos", disse à Agência Estado o presidente interino da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Além disso, Juruna explicou que os sindicalistas pretendem fazer uma demonstração pública de que os metalúrgicos do ABC "não são intransigentes e estão no caminho correto da negociação" com a montadora. "Admitimos estudar uma proposta articulada entre sindicatos e, assim, envolver as nossas bases, onde há fábricas da Volks, nesse processo de negociação", ameaçou Juruna, ao indicar tratativas entre os metalúrgicos do ABC e da região de Curitiba, ligados à Força, que podem deflagrar greve na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

De acordo com o presidente da Força, os dirigentes sindicais temem que o processo de reestruturação da Volks traga conseqüências negativas para o restante da cadeia produtiva do setor. "Estamos preocupados com os segmentos de prestação de serviços, autopeças, concessionárias. Essa luta não se restringe apenas aos metalúrgicos do ABC", justificou.

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