Para retirar os trabalhadores do local os fiscais contaram com a ajuda de policiais federais e um procurador do Ministério Público do Trabalho. O coordenador da operação, o auditor fiscal do trabalho Raimundo Barbosa, disse que os trabalhadores foram encontrados em condições degradantes e sem equipamentos de proteção. Além disso, não dispunham de alojamentos, banheiros adequados e nem água potável.
No primeiro semestre deste ano, 1.051 trabalhadores foram libertados em todo o País, metade deles no Pará. Com dificuldades financeiras e poucos fiscais para atender à demanda de denúncias, a DRT paraense havia feito este ano apenas uma fiscalização, em maio, quando libertou sete trabalhadores em Marabá, na fazenda Santo Antônio.
No ano passado, em parceria com o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho, a DRT fez sete operações de fiscalização. Nesse período foram fiscalizadas 26 fazendas e lavrados 135 autos de infrações. As indenizações pagas a trabalhadores libertados alcançaram R$ 226.838,95.
As principais infrações dos fazendeiros são falta de assinatura de carteira de trabalho, não pagamento de salários, não fornecimento de equipamento de proteção individual, falta de alojamento adequado e não fornecimento de água potável aos trabalhadores.
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