Fidel Castro diz que EUA querem libertar terrorista

O presidente de Cuba, Fidel Castro, criticou ontem a decisão de uma juíza americana de permitir que Luis Posada Carriles, acusado planejar um ataque a um avião cubano em 1976, que matou 73 pessoas, aguarde em liberdade seu julgamento por infringir as leis de imigração dos EUA. O julgamento deve ocorrer em 11 de maio.

Fidel disse que Carriles é "um monstro" e que foi "brutal" a decisão da juíza Kathleen Carbone, tomada na sexta-feira em El Paso, no Texas, de fixar uma fiança de US$ 250 mil por sua liberdade condicional. "O governo dos Estados Unidos e suas mais representativas instituições decidiram pela libertação do monstro", disse Fidel em comunicado. A carta foi a terceira nas últimas semanas do líder cubano de 80 anos.

O presidente cubano também fez uma conexão entre "o caráter criminal e terrorista do acusado" e o atual governo dos EUA. "O mais genuíno representante do sistema de terror que foi imposto ao mundo pela superioridade tecnológica, econômica e política é George W. Bush," disse Fidel.

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