Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, fazendeiro acusado de ser um dos mandantes do assassinato da irmã Dorothy Stang, irá a julgamento no próximo dia 14, no Tribunal de Justiça do Pará, em Belém. A missionária norte-americana foi morta a tiros em fevereiro de 2005, em Anapu (PA), pelo pistoleiro Raifran das Neves Sales, o Fogoió, condenado a 27 anos de prisão.
Dorothy integrava o grupo das Irmãs de Notre Dame de Naur, congregação católica internacional que reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes. Ela foi morta porque lutava pela transformação de terras da União, em Anapu, num assentamento de trabalhadores rurais para exploração dos recursos da Floresta Amazônica de maneira sustentada. Os fazendeiros e madeireiros da região se dizem donos das terras.


