F-1: escuderias decidem recorrer

Seis das sete escuderias que usam os pneus Michelin que se recusaram a disputar o GP de Indianápolis de F-1 no último dia 19, decidiram recorrer da decisão anunciada nesta quarta-feira pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Em um comunicado conjunto distribuído no início da tarde, Toyota, Renault, McLaren-Mercedes, Williams-BMW, BAR-Honda e Sauber-Petronas informaram que vão apelar da punição ao Conselho Mundial da FIA. Apenas a Red Bull, que também se recusou a correr, não assinou o comunicado.

Em reunião realizada nesta quarta-feira, em Paris, a FIA considerou as sete equipes culpadas em duas infrações: não se certificar que os pneus Michelin não estavam adequados para a corrida, e de terem dado ordens aos pilotos para não disputar o GP.

Em outras três acusações, a entidade máxima do automobilismo inocentou as escuderias. A punição, no entanto, só será decidida em uma reunião extraordinária marcada para o dia 14 de setembro.

Nesse encontro, os 21 membros do Conselho Mundial estudarão as indenizações propostas pelas sete escuderias e pela Michelin para os espectadores que foram ao circuito de Indianápolis e para os organizadores do Grande Prêmio e da Fórmula 1. Além disso, serão analisadas as medidas adotadas pelas equipes para evitar que o erro cometido em Indianápolis não se repita.

O presidente da entidade, Max Mosley, explicou que nada pode ser feito para punir a Michelin. "Nós não podemos impor uma penalidade para a Michelin, com quem a FIA tem apenas uma relação indireta. Não temos poder sobre eles", justificou o dirigente.

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