Ex-deputados acusados no caso das ambulâncias perdem foro privilegiado

As investigações sobre os parlamentares envolvidos pelo esquema de venda superfaturada de ambulâncias que não foram reeleitos passarão à competência da Justiça comum a partir de amanhã (1º). Esses parlamentares deixarão de ter mandato e perderão o foro privilegiado. Até hoje (31) as investigações sobre eles estão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ontem (30), a Polícia Federal (PF) indiciou mais seis deputados acusados de envolvimento no esquema. Os deputados Lino Rossi (PP-MT), Enivaldo Ribeiro (PP-PB), Marcos Abramo (PP-SP), Ildeu Araújo (PP-SP), Gilberto Nascimento (PMDB-SP) e João Batista (PP-SP) foram indiciados por crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro.

Além desses deputados, 16 dos 118 parlamentares investigados já haviam sido indiciados na semana passada por envolvimento no esquema. Os indiciamentos são feitos pela força-tarefa montada pela PF para fazer as investigações.

Todos os parlamentares investigados são acusados de envolvimento no esquema de venda superfaturada de ambulâncias com recursos de emendas ao orçamento, liderado pelo dono da Planam, Luiz Antônio Vedoin. O deputado Lino Rossi, por exemplo, foi apontado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas de ter iniciado o esquema no Congresso Nacional e de ter apresentado Vedoin a outros parlamentares.

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