Escala do petróleo

O The Wall Street Journal publicou matéria recente sobre a produção mundial de petróleo, afinal um tema palpitante entre governantes, políticos e executivos da economia globalizada.

Com base numa pesquisa feita pela consultoria Cambridge Energy Research Associates, de Boston (EUA) em 811 campos localizados em diferentes regiões do mundo, constatou-se que a produção está diminuindo, em média, 4,5% por ano.

Segundo a pesquisa, o problema é obter não se sabe como a produção adicional diária de 3,8 milhões de barris, com a finalidade de manter a normalidade atual. Segundo o jornal norte-americano, o número equivale a praticamente toda a produção diária do combustível no Irã, quarto produtor em escala mundial.

Com a disparada da demanda na Ásia e no Oriente Médio, os analistas afirmam que a produção chegará ao pico dentro de pouco tempo, embora muitos se mantenham confiantes no potencial da indústria petrolífera.

No caso da produção brasileira, a estimativa feita pela Agência Internacional de Energia (AEI) para 2008 pode ser alterada para cima, tendo em vista os resultados obtidos na primeira quinzena de janeiro. Dentre todos os países não filiados à Opep, o Brasil deve prosseguir com o maior crescimento na produção de petróleo.

Com a produção adicional de 300 mil barris, a partir de Roncador, Polvo, Piranema, Golfinho, Marlim Leste e Sul, Albacora Leste, Espadarte e Jubarte, o recorde de dois milhões de barris/dia será mantido. Além disso, a produção de etanol pode chegar a 360 mil barris/dia. Combustível não falta.

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