Entidades ambientalistas não querem MST na Mata Atlântica

A Rede de Ongs da Mata Atlântica, formada por 257 entidades ambientalistas, entregou hoje à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, um pedido para que não sejam feitos assentamentos de reforma agrária em áreas de Mata Atlântica. A preocupação deve-se a duas ocupações recentes, promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em Quedas do Iguaçu, no Sudoeste, e no Pontal do Paranapanema, no Estado de São Paulo.

No Paraná, o MST quer assentar 2 mil famílias em área da empresa Araupel, onde um assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi o responsável, entre 1997 e 2000, pelo maior desmatamento em área contínua de Mata Atlântica dos últimos 15 anos, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, da Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram desmatados mais de 20 mil hectares de vegetação primária ou em estágio avançado de regeneração. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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