Entenda como funciona o crédito consignado, alternativa para baixar juros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou hoje por que aumentou a quantidade de dinheiro que a população agora pode pegar emprestado pagando juros muito baixos, bem abaixo dos juros do cheque especial e dos empréstimos pessoais comuns. Falando pela manhã em coletiva à imprensa, o presidente disse que houve um "forte crescimento de dinheiro que está entrando no mercado de consumo por conta do crédito consignado".

São empréstimos que os assalariados podem fazer e pagar por meio de desconto na folha de pagamento. "Nós chegamos a R$ 13,5 bilhões no ano passado", disse o presidente, e ”estamos certos de que chegaremos a R$ 20 bilhões, porque o Banco do Brasil até estendeu agora (os empréstimos consignados) aos aposentados".

Esse tipo de empréstimo tem juros de apenas 1,5% ao mês. Para se ter uma idéia, se esses juros forem somados durante um ano, o cidadão vai pagar um total de 37%. Compare: o cheque especial custaria 146% no ano; é quase quatro vezes mais caro. Também é mais caro fazer o empréstimo pessoal comum nos bancos, que tem juros de 74%, na média.

"Ou seja, certamente os juros diminuíram", afirmou o presidente. Ele fez esses comentários para esclarecer que nem todos os juros são altos atualmente e que há juros baixos graças aos recursos que o governo encarregou ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal de repassar à população ou a outros bancos, que, por sua vez, também colocam à disposição dos assalariados e aposentados.

Os bancos públicos, de acordo com o presidente, não estão apenas contribuindo para reduzir as taxas de juros na economia. "Estamos fazendo mais do que isso. Muito mais do que isso", disse o presidente, referindo-se ao fato de que muitos brasileiros eram obrigados a pegar dinheiro com agiotas ou recorrer a outras formas de empréstimos abusivos. Com o crédito consignado, existe a chance de obter recursos baratos que podem ser úteis para ampliar um negócio ou fazer uma pequena reforma em casa.

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