Emprego reduz o ritmo de queda no acumulado do ano, diz o IBGE

O crescimento de 1,0% no nível do emprego industrial entre abril e maio deste ano, segundo o IBGE, levou a uma redução no ritmo de queda da taxa de ocupação do setor, no resultado acumulado no ano.

Negativo desde julho do ano passado, o indicador acumulado de janeiro a maio mostra ligeira desaceleração no ritmo de queda frente a meses anteriores. Em março, o índice acumulado era negativo em 0,8%; em abril, em menos 0,6%; até chegar agora em maio com uma retração acumulada de apenas 0,3%.

No comportamento global do índice de emprego industrial no resultado acumulado de janeiro a maio, o IBGE destaca o estado de Minas Gerais, em conseqüência do aumento de contratações no setor de alimentos e bebidas. No estado, nos cinco primeiros meses do ano, o emprego industrial cresceu 3,0%, apoiado, principalmente, no aumento da oferta de emprego no setor de alimentos e bebidas, que chegou a expandir, no período, 10%.

Segundo o IBGE, o número de demissões de janeiro a maio foi maior que o de admissões em dez locais pesquisados, com destaque negativo para a indústria de São Paulo (menos 1,1%); e, conseqüentemente, também para a indústria da região Sudeste, que encolheu no ano 0,7%.

Também influenciaram negativamente os recuos nas contratações das industriais do Rio Grande do Sul (menos 2,4%) e Rio de Janeiro (menos 3,9%).

Setorialmente, ainda no indicador acumulado no ano, oito ramos industriais reduziram as admissões, com destaque para Vestuário (menos 10,7%). Em contrapartida, respondendo pelas pressões positivas mais significativas, destaca-se novamente o de Máquinas e Equipamentos, com ampliação de 11,4% nos postos de trabalho.

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