Eleição no Timor Leste terá observadores brasileiros

Brasília – Uma missão brasileira vai acompanhar do eleição presidencial no Timor Leste, que acontece na segunda-feira (9). Os observadores brasileiros atuarão em conjunto com um grupo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"O Brasil tem-se mostrado plenamente solidário aos esforços timorenses para edificar o Estado nacional e consolidar as instituições democráticas", diz a nota do Itamaraty.

Quatro candidatos reclamaram nesta sexta-feira (6) dos atrasos na emissão de cartões para fiscais e observadores, informa a agência de notícias portuguesa Lusa. A campanha eleitoral termina à meia-noite (hora local) e cerca de 520 mil eleitores votam na próxima segunda-feira.

É a primeira vez que o Timor Leste realiza um pleito presidencial como país independente, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Em 2002, foram realizadas eleições no país, porém os timorenses ainda estavam sob a tutela da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ocupada por portugueses a partir de 1512, a parte oriental da ilha de Timor foi abandonada pelo governo de Lisboa em 1975, durante a Revolução dos Cravos. Até 1999, a região foi dominada pelo governo da Indonésia, até um plebiscito, organizado pela ONU, em que 98% da população decidiu pela independência. A luta pela libertação do país e contra os abusos do exército indonésio renderarm o Prêmio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e a José Ramos Horta em outubro de 1996.

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