Vendas externas do Paraná somam 6,79 bilhões

Com exportações de US$ 662 milhões em outubro – o melhor resultado do Estado nos meses de outubro – o Paraná alcançou a cifra recorde de US$ 6,079 bilhões em vendas externas no acumulado dos dez primeiros meses do ano. O resultado é 25,66% maior que o do mesmo período de 2002 e ultrapassa em 6,65% o desempenho de todo o ano passado (US$ 5,7 bilhões). Para 2003, a estimativa do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) é que as vendas internacionais do Estado superem US$ 7 bilhões e o superávit atinja US$ 3,6 bilhões.

“As exportações do Paraná vêm crescendo 25%, enquanto a média brasileira é 20%”, destaca o coordenador do CIN, Osvaldo Pimentel. As importações paranaenses totalizaram US$ 324 milhões em outubro e US$ 2,850 bilhões no ano, o que representa um acréscimo de 1,7% sobre o montante do mesmo período de 2002 (US$ 2,802 bilhões). De janeiro a outubro, o Paraná registra superávit recorde de US$ 3,228 milhões, 58,64% superior ao de igual período do ano passado. Os dados foram divulgados ontem pela Fiep e pela Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul.

Em termos de participação na balança brasileira, o Paraná disputa a segunda posição com Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Os dados de outubro ainda não estão prontos, mas até setembro, São Paulo liderava com 31%, seguido de Rio Grande do Sul com 11,09%, Paraná com 10,26% e Minas Gerais com 10,16%.

O coordenador de Assuntos do Mercosul da Secretaria Estadual de Indústria e Comércio, Santiago Gallo, atribui os resultados positivos do Paraná no comércio exterior a três fatores: a busca de mercados externos em função da recessão no Brasil, a questão cambial, e a política externa agressiva de promoção das exportações adotada pelos governos federal e estadual.

Produtos e destinos

“Dos 50 produtos mais exportados, 42 aumentaram de valor no acumulado do ano”, apontou. A maior variação ocorreu no óleo de soja refinado (846,8%), que passou de US$ 10,4 milhões para US$ 98,8 milhões. Para Gallo, este é um bom exemplo da mudança do perfil das exportações do Estado “que está incorporando produtos de maior valor agregado”.

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