As vendas do comércio varejista caíram 1,90% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio pior do que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,80% a alta de 1,30%, com mediana negativa de 0,60%.

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Na comparação com março de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 4% em março de 2017. Nesse confronto, as projeções iam de uma retração de 3,20% a crescimento de 1,00%, com mediana negativa de 1,90%. As vendas do varejo restrito acumularam retração de 3% no ano e queda de 5,3% em 12 meses.

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Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado também veio pior do que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,70% a alta de 1,60%, com mediana negativa de 0,10%.

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Na comparação com março de 2016, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 2,7% em fevereiro de 2017. Nesse confronto, as projeções variavam de uma retração de 4,3% a avanço de 2,1%, com mediana de zero. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 2,5% no ano e redução de 7,1% em 12 meses.

Média móvel trimestral

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito subiu 0,7% em março, segundo o IBGE. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas teve alta de 0,5% em março.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em fevereiro ante janeiro, de um recuo de 0,2% para queda de 1,6%.

A taxa de janeiro ante dezembro de 2016 também foi revi, de alta de 5,5% para avanço de 6,0%, e a de dezembro em relação a novembro do ano passado saiu de -2,0% para -1,7%.

No varejo ampliado, também houve revisão no resultado de fevereiro ante janeiro, que saiu de alta de 1,4% para aumento de 0,6%. A taxa de janeiro ante dezembro de 2016 passou de 2,8% para 3,1%.