Vendas do comércio crescem 10,46% no Paraná

As vendas do comércio varejista do Paraná apresentaram um crescimento de 10,46% em outubro. A taxa, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15) pelo IBGE, ficou mais uma vez acima da média nacional, calculada em 8,46%.

Com o resultado do mês, o crescimento paranaense no acumulado do ano ficou em 11,47%. A média brasileira ficou em 9,27%. Já o índice dos últimos 12 meses no Estado foi estimado em 10,66%. A taxa média nacional no período ficou em 7,76%. A pesquisa considera empresas com mais de 20 empregados.

Os dados do IBGE revelam ainda que a receita nominal do comércio paranaense cresceu em outubro 16,85%, diante da média brasileira de 13,40%. No ano, a elevação ficou em 13,94%, enquanto no Brasil o índice foi de 12,24%. No acumulado dos últimos 12 meses, o resultado do Estado foi de 13,92 para uma taxa de 11,88% no país.

Estados

Em relação a outubro de 2003, o volume de vendas cresceu em 25 das 27 unidades da federação. As maiores taxas ocorreram no Amazonas (22,12%), Rondônia (20,60%), Mato Grosso (20,03%), Acre (17,16%), Mato Grosso do Sul (13,22%) e Alagoas (13,19%%), e as quedas, em Roraima (-6,07%) e Goiás (-0,43%).

Já os estados que mais contribuíram para o desempenho global do varejo foram São Paulo (7,41%), Minas Gerais (9,97%), Rio Grande do Sul (9,94%), Rio de Janeiro (6,75%), Paraná (10,46%) e Santa Catarina (10,87%).

Setores

Das cinco atividades varejistas (séries iniciadas em 2000), quatro tiveram aumento no volume de vendas em relação a outubro de 2003: móveis e eletrodomésticos (20,40%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,65%); combustíveis e lubrificantes (1,35%) e veículos, motos, partes e peças (9,91%). O segmento de tecidos, vestuário e calçados teve queda (-1,43%). Os três últimos segmentos apresentaram taxas mensais menores que as de setembro.

Em outubro, entre as novas atividades pesquisadas (amostra definida em 2003), houve alta no volume de vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,41%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,13%), e ambos reduziram suas taxas em relação a setembro. Houve queda no volume de vendas de material de construção (-4,01%); livros, jornais, revistas e papelaria (-4,08%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-17,65%).

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