Venda de alimentos é a maior em cinco anos

A indústria de alimentos comemora a maior taxa de crescimento no primeiro semestre dos últimos cinco anos. Nem mesmo a elevação dos preços da comida a partir de maio, que já apareceu no índice oficial de inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve brecar a alta das vendas, dizem os fabricantes. Eles prevêem que o setor encerre 2007 com receita recorde, superior a R$ 200 bilhões. Ganhos de renda, aumento do emprego, inflação controlada e crédito farto sustentam o desempenho.

No primeiro semestre deste ano, as vendas totais da indústria de alimentos e bebidas atingiram R$ 103,8 bilhões, um acréscimo de 8,2% em relação ao mesmo período de 2006, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). Descontada a inflação do período, a alta foi de 4,6%, acima da projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB). O mercado doméstico respondeu por 75% das vendas do primeiro semestre, quando a produção física aumentou 5,8%, a maior taxa desde 2002.

"O brasileiro melhorou a sua alimentação", afirma o presidente da Abia, Edmundo Klotz. Ele destaca que nas Regiões Norte e Nordeste o consumo de alimentos está aquecido, provavelmente puxado pela renda obtida por meio de programas sociais.

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