Considerado pelos economistas como um dos setores mais dinâmicos da economia, o comércio varejista, só no Estado de São Paulo, gerou 3.965 formais em dezembro – melhor número da série histórica. No acumulado de 2018, o saldo de empregos criados no comércio paulista ficou positivo em 12.539 vagas – melhor desempenho anual desde 2014. Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (Pesp-Varejo) que a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

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O saldo de vagas criadas em dezembro, de acordo com a entidade, marcou o quinto mês consecutivo no território positivo e resultou das contratações de 74.426 trabalhadores e do desligamento de 70.461 empregados. “Foi o melhor saldo para dezembro desde 2007, quando se iniciou a série histórica”, afirmam os técnicos da FecomercioSP.

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Com desempenho de dezembro, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 2.101.748 vínculos empregatícios, o maior nível de empregos desde janeiro de 2016, anotando leve alta de 0,6% em relação a dezembro de 2017.

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No comparativo anual, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados em relação a dezembro de 2017, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias, com 2,5%, e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, com 1,8%. Por outro lado, os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com queda de 0,6%, e de materiais de construção, com recuo de 0,5%, sofreram as maiores quedas.

Recuperação

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o varejo paulista segue retomando as vagas perdidas no período de crise, entre 2015 e 2016, quando houve um saldo negativo de 106 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Além entidade projetava, para o terceiro trimestre, a criação de 5 mil vagas. Mas foram abertas 12,5 mil.

Segundo a FecomercioSP, a expectativa é de que esse processo de recuperação das vagas perdidas continue em 2019, visto que o desempenho dos indicadores de confiança e das vendas do setor já apresentaram melhoras em 2018: inflação e juros baixos e a própria queda do desemprego. “Isso proporcionará um cenário mais atrativo para criação de novos vínculos”, acreditam os dirigentes da entidade.