O vice-governador e secretário estadual da Agricultura, Orlando Pessuti, participou ontem do lançamento oficial da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Foram vacinadas as 14 cabeças de gado do sítio Santa Terezinha, de propriedade de Adir Strapasson Cavassin, localizada no município de Colombo. A campanha acontece de 1.º a 20 de novembro e tem como meta vacinar 100% do rebanho paranaense. São 10, 2 milhões de bovinos e bubalinos existentes em 213.467 propriedades rurais.
Na primeira fase da campanha, em maio deste ano, foram vacinados 98,6% do total do rebanho. O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação em maio de 2000, e há oito anos está sem ocorrência da doença. “Esse é um fato muito importante à economia do Estado, já que abre novos mercados para a exportação de carne bovina e suína”, destacou Pessuti.
O Brasil deve fechar o ano com um volume de 1,3 milhão de toneladas de carne exportada. O Paraná, que possui o sétimo rebanho bovino do País, já está exportando uma média de 30 mil toneladas para a União Européia, Oriente Médio, Estados Unidos e Chile, e a tendência é ampliar ainda mais os mercados consumidores. “A vacinação é a primeira e principal garantia da qualidade do produto para a exportação”, lembrou o secretário.
Prevenção
A forma mais eficiente, prática e barata de prevenção é através da vacinação dos bovinos e búfalos, que ocorre a cada seis meses, sempre em maio e novembro. Outra maneira de prevenção é impedir que entrem animais contaminados no Estado, por isso são feitas as fiscalizações e barreiras sanitárias.
A febre aftosa é causada por um vírus, é altamente contagiosa e causa febre, feridas (aftas) na boca e cascos, dificultado a locomoção e alimentação dos animais, o que acarreta grande prejuízo devido à perda de peso e queda na produção de leite.
Todos os proprietários devem vacinar seus animais e apresentar, até o dia 30 de novembro, o comprovante da vacinação e a nota fiscal da compra da vacina, nas unidades veterinárias da Secretaria da Agricultura. Quem não apresentar o documento no prazo, será autuado e multado em R$ 62,00 por cabeça, segundo o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, da Seab, Alvarez Cherubini. A divisão mantém um cadastro de todas as propriedades que criam bovinos e bubalinos no Paraná.