O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou seis novas iniciativas referentes ao setor de energia americano nesta quinta-feira, a fim de fazer com que o país entre em uma “era dourada” da dominância energética, onde “energia americana será exportada por todo o mundo”.

continua após a publicidade

Em discurso no Departamento de Energia, Trump afirmou que seu governo irá expandir o setor de energia nuclear americano e iniciar a exportação de carvão “belo e limpo” para usinas de energia altamente eficientes. A terceira iniciativa anunciada pelo presidente foi a construção de um novo oleoduto para o México – o que aumentará a exportação para os EUA, “passando por debaixo do muro”, nas palavras do bilionário.

continua após a publicidade

Outras iniciativas incluiriam a venda de gás natural liquefeito para a Coreia do Sul – uma medida anunciada pouco antes do encontro entre Trump e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in e a aprovação do pedido de exportação adicional de gás natural liquefeito do oleoduto de Lake Charles, na Louisiana. A última iniciativa na qual o governo americano irá trabalhar será a aprovação de um programa de financiamento de exploração de petróleo e gás offshore. O presidente anunciou planos para que o Departamento do Interior reinicie essas atividades, incluindo, potencialmente, a exploração nas águas árticas do Alasca e ao largo da costa do Oceano Atlântico.

continua após a publicidade

Durante sua fala, Trump pediu que está fazendo somente o que prometeu durante a campanha: fazer a América grande de novo, ao investir em infraestrutura e criar uma nova política energética que gere milhares de dólares e de empregos. Para ele, a energia deve ser usada como uma arma para que os objetivos sejam alcançados, e isso incluiria a retirada de regulações impostas durante o governo do ex-presidente Barack Obama. “Vocês viveram oito anos de inferno, mas isso irá mudar agora”, disse Trump a empresários do setor energético no evento.

“Temos um fornecimento de energia quase ilimitado nos EUA e estamos à frente na condução do setor energético”, comentou, relembrando que seu governo aprovou a construção dos oleodutos de Keystone e de Dakota logo em sua primeira semana, além de ter retirado regulações que afetavam o setor de carvão e de gás natural.

O Acordo de Paris voltou a ser tema de discussão por parte do republicano. Para ele, o pacto climático colocava os EUA em uma situação ruim em relação à geração de empregos. “Talvez, um dia, nós voltemos ao Acordo de Paris, caso ele tenha termos melhores e mais justos”, pontuou.