Foto: Divulgação

Passeata foi realizada.

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Cerca de 400 trabalhadores fizeram uma manifestação ontem pela manhã, em frente à administração do Porto de Paranaguá, para lançar o movimento ?Não deixe o porto morrer?, seguida de uma passeata pela cidade. Eles reivindicam o resgate pelo respeito ao trabalho e assumem posição contrária à possível privatização do porto. Hoje haverá reunião intersindical para avaliar a manifestação. O próximo passo pode ser uma paralisação das atividades.

Durante o protesto, um princípio de confusão ocorreu entre os trabalhadores e a Polícia Militar, depois que uma assessora da superintendência do porto quis fazer um discurso no meio da manifestação. Ninguém foi detido e não houve feridos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários, Wílson Silva, os sindicatos enfrentam problemas comuns e lutam para garantir a permanência do porto público. ?Se ocorrer privatização, o desemprego será em massa?, diz.

Do outro lado, a assessoria de imprensa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informa que a tendência pela privatização existia até o início da gestão atual, em 2003, quando a possibilidade foi afastada. Em nota, a Appa nega que haja entraves ao diálogo com os trabalhadores. ?O diálogo sempre foi estimulado pela administração portuária?, diz a nota. 

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