Com alta de 20,85%, o tomate foi novamente o vilão da cesta básica de Curitiba em novembro. O custo da alimentação essencial do trabalhador subiu 2,94%, totalizando R$ 253,19. Foi a quinta maior variação entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Paraná (Dieese-PR). Em valor absoluto, a capital paranaense permanece em oitavo lugar no ranking.
Dos 13 itens pesquisados, nove registraram elevação de preços no mês passado. Além do tomate, ficaram mais caros: batata (5,56%), café (4,19%), farinha de trigo (2,31%), carne (1,44%), banana (1,24%), óleo de soja (0,89%), arroz (0,63%) e manteiga (0,10%). O preço do feijão ficou estável em relação a outubro. Apresentaram quedas: pão (-0,17%), açúcar (-0,43%) e leite (-0,45%).
Em novembro, pela primeira vez no ano o custo da alimentação essencial em Curitiba correspondeu à mais da metade do salário mínimo líquido: 50,50%. No ano, a cesta básica de Curitiba encareceu 3,78%. Nos últimos doze meses, o reajuste foi de 5,91%.
O tomate é o campeão disparado na variação registrada no acumulado de 2011: 83,04%. De outubro para novembro, o valor médio do quilo saltou de R$ 2,59 para R$ 3,13. Na sequência dos alimentos que mais subiram no ano, aparecem: café (31,59%), batata (10,83%), óleo de soja (10,12%) e leite (7,33%). Do lado oposto, as maiores deflações foram verificadas em: banana (-16,96%), feijão (-13,23%) e arroz (-8,05%).


