O Tesouro Nacional tem uma reserva de R$ 55 bilhões para manter em dia os pagamentos da dívida pública disse à Agência Estado o secretário-adjunto do Tesouro Nacional Rubens Sardenberg.
Se o pior dos cenários acontecer e a insegurança do mercado for tal que o governo não consiga mais vender um papel sequer, ainda assim haverá recursos para manter a rolagem da dívida até o final do primeiro trimestre de 2003, graças ao colchão de R$ 55 bilhões, que deverá ser engordado com mais R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões em 2002.
Por isso, Sardenberg acha que o mercado financeiro internacional fez uma leitura ?equivocada? da decisão do governo de suspender os leilões semanais de títulos nas últimas três semanas. ?Foi lido como se o Tesouro não estivesse conseguindo se financiar, o que não é verdade?, disse. Ele explicou que a decisão de parar com os leilões foi estratégica.