Termelétrica para atender Carambeí

Ponta Grossa (Sucursal) – Com um investimento inicial de R$ 7 milhões, o município de Carambeí terá a primeira termelétrica movida a biomassa do Paraná. A informação foi confirmada esta semana pelo empresário o Osmar Rickli, que coordena o projeto de implantação da unidade. Segundo Rickli serão investidos R$ 7 milhões na instalação, sendo R$ 5,5 milhões financiados em 10 anos através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A liberação dos recursos pelo BNDES encerrou as negociações que já duravam vários meses. Aprovado pela Agência Nacional de Energia “Elétrica (Aneel), o projeto foi avalizado pela instituição somente na última segunda-feira, dia 20, durante reunião realizada entre o grupo Rickli e representantes do banco, no Rio de Janeiro.

Com capacidade de geração mensal de 5 megawats suficiente para abastecer 95% das residências do Município a termelétrica deve começar a operar dentro de um ano. Além da geração de energia, a unidade irá viabilizar o desenvolvimento pleno de um segundo projeto que já está sendo executado pela Madeireira Rickli, que pertence ao mesmo grupo familiar de Osmar. Trata-se de outro investimento, no valor de R$ 6 milhões, na estruturação de unidade industrial de beneficiamento de madeira, que fabricará mensalmente 10 mil portas visando atingir o mercado externo. Neste projeto serão os produtos finais painéis e molduras, que integram a linha de produção da madeireira.

O projeto também conta com incentivo do BNDES, que irá financiar 30% do valor total (R$ 2 milhões). Osmar Ricki, explica que os equipamentos a serem utilizados na indústria já começaram a ser montados. Conforme Osmar “a empresa irá gerar 70 empregos diretos e entra em funcionamento até o final do ano”.

Osmar Rickli adianta que nos dois primeiros anos de atividade da termelétrica, a produção da Madeireira Rickli, que executa a serragem das toras, e da indústria de beneficiamento, irá consumir 30% dos 5 megawats gerados mensalmente. O excedente, segundo ele, será vendido para a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) por aproximadamente R$ 200 mil. Porém, com as unidades operando em capacidade máxima e havendo a concretização de parcerias para o fornecimento a outras empresas do ramo previsão de 5 anos – a produção da usina termelétrica será totalmente consumida. (Ana Paula Inácio)

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