Trabalho

Técnicos na área da saúde estão mais valorizados

A demanda por técnicos e tecnólogos na área de saúde está cada vez mais alta. A ponto das empresas do setor buscarem profissionais ainda nas salas de aula, para garantir, assim, o preenchimento das vagas.

Entre as profissões mais buscadas, estão as de técnico e tecnólogo em Radiologia e técnico em Enfermagem, atividades ensinadas em instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

“O mercado de trabalho está muito amplo e acaba absorvendo rapidamente os profissionais”, informa a coordenadora dos Cursos Técnicos de Saúde do Senac de Curitiba, Dayane Pezarico.

Segundo ela, os alunos já têm bastante contato com as empresas durante a parte prática dos cursos. E as empresas aproveitam esse momento para avaliá-los e, muitas vezes, contratá-los.

A opinião da coordenadora do curso superior de Tecnologia em Radiologia da UTFPR é parecida: “A demanda é cada vez maior, tanto pela ampliação do número de serviços de radiologia em hospitais e clínicas, como também pelo avanço da tecnologia”, diz. Ela lembra que o tecnólogo em Radiologia pode supervisionar equipes de técnicos, assim como desempenhar todas as rotinas da profissão.

Foi de olho nessa demanda que Suzana de Castro Bueno decidiu fazer um curso de técnica em Radiologia. Com alguns contatos, conseguiu emprego em uma clínica de imagem.

Hoje, já trabalha com ressonância magnética, depois de fazer outro curso oferecido pelo empregador. Ela lembra que a carga horária, de quatro horas diárias – obrigatória por lei para sua profissão – é uma boa vantagem. “É possível ganhar o equivalente ao salário de quem trabalha oito horas por dia”, calcula.

Gratuidade

O acesso a esse mercado pode se tornar ainda mais fácil, depois de um decreto federal, assinado na semana passada, ampliar a gratuidade e o número de vagas em cursos técnicos de quatro entidades do Sistema S.

Segundo o diretor regional do Senac-PR, Vitor Monastier, a meta é que gradativamente, até 2014, pelo menos dois terços dos cursos oferecidos pela entidade sejam gratuitos. Só em 2009, Monastier informa que serão investidos de R$ 8 a 9 milhões no projeto.

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