Taxa de inadimplência continua caindo na RMC

A taxa de inadimplência continua recuando em Curitiba e região Metropolitana, segundo dados divulgados ontem pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Em fevereiro a queda foi de 0,91%. No mesmo mês de 2002 e 2001, a inadimplência atingiu 2,11% e 3,31% respectivamente. A taxa de inadimplência anualizada (março de 2002 a fevereiro de 2003) foi de 1,71%. É a mais baixa da série histórica desde 1995 e uma das mais baixas entre as capitais brasileiras. “Os indicadores confirmam a tendência apresentada nos meses anteriores. O comportamento do consumidor mostra a consciência em limpar o nome e preservá-lo para não ser novamente incluído nos sistemas de proteção ao crédito”, comenta o vice-presidente da área de Serviços da ACP Elcio Ribeiro.

A atividade comercial em fevereiro foi maior do que a registrada nos últimos dois anos, beneficiada pelo feriado do carnaval que caiu no mês de março. Mesmo assim, como ocorre todos os anos, o número de consultas foi menor que em janeiro. O número de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) – indicador de vendas a prazo – apresentou queda de 1,49%, enquanto no VideoCheque ?indicador de vendas à vista? a redução foi de 0,46%. De acordo com a ACP, a queda é sazonal. Os motivos são: mês mais curto, período de férias (que desloca o consumo para outros mercados) e elevada concentração de gastos com impostos.

No acumulado do primeiro bimestre, comparado com igual período do ano passado, entretanto, o número de consultas foi 6,17% maior no VideoCheque e 1,17% no SCPC, o que mostra que o consumidor continua indo às compras, apesar do aumento da inflação e da iminência de guerra no Golfo Pérsico que já apresentam reflexos na economia brasileira em função da desaceleração do comércio internacional e pelo aumento dos preços do petróleo. Porém a possibilidade de guerra gera um cenário de incertezas, ressaltam os técnicos da ACP.

Páscoa

Em relação às vendas de Páscoa, a ACP prevê crescimento de 4% em relação ao ano passado, apesar do aumento estimado de 7% no preço dos produtos. Em 2002, o comércio de Páscoa apresentou uma movimentação maior que a de

2001 nas compras à vista, com incremento de 2,65% nas consultas ao Videocheque na semana de Páscoa.

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