Taxa de desemprego na RMC é 5,18% em junho

A taxa de desemprego da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) em junho foi de 5,18%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve aumento de 0,03 ponto percentual em relação ao índice de maio, porém queda de 1,10 ponto percentual na comparação com junho de 2001.

Segundo o Ipardes, a Grande Curitiba teve a menor taxa de desemprego do Brasil pelo quarto mês consecutivo. A média de desemprego nas outras seis capitais pesquisadas pelo IBGE foi de 7,5%. A maior alta ocorreu em São Paulo (8,5%), seguida por Salvador (8,2%), Recife (7,3%), Belo Horizonte (6,6%), Rio de Janeiro (5,8%) e Porto Alegre (5,9%). Embora a metodologia da pesquisa seja a mesma das outras capitais, a RMC não está incluída no índice nacional.

O Ipardes estimou em 62 mil pessoas o número de desempregados na Região Metropolitana, o que significa uma redução de 13 mil se comparado com o mesmo mês do ano passado. Em junho, a população ocupada na Região Metropolitana de Curitiba foi calculada em 1,138 milhão de pessoas, crescendo 0,4% em relação ao mês anterior, o que representa um acréscimo de 4 mil pessoas no mercado de trabalho. Se comparado ao mesmo período de 2001, o nível ocupacional na RMC aumentou 2,2%, ou seja, mais 25 mil pessoas conseguiram emprego.

Setores

A pesquisa Ipardes/IBGE apontou em junho aumento no número de pessoas empregadas no comércio (4,2%) e no setor serviços (1,7%), tendo ocorrido queda de 8,6% em outras atividades – setor que inclui a agricultura, silvicultura e extrativismo mineral -, construção civil (3,3%) e indústria de transformação (1,5%). No comparativo com o mês de junho de 2001, o número de ocupados no setor de serviços cresceu 5,4%, um volume adicional de 31 mil pessoas. Houve também acréscimo de 1,4% no total de ocupados no segmento outras atividades.

A PME de junho constatou aumento de pessoas ocupadas em três segmentos: empregadores (2%), empregados com carteira assinada (1,4%) e empregados sem carteira assinada (0,4%), tendo havido queda de 1,5% no número de ocupados por conta própria. Comparativamente a junho de 2001, o número de ocupados com carteira assinada cresceu 4,7%, o que significa o acréscimo de 26 mil pessoas com vínculo formal no mercado de trabalho. Houve expansão também no número de empregadores na Região Metropolitana de Curitiba (13,3%).

A População Economicamente Ativa (PEA) cresceu 0,3% em junho, tendo sido calculada em 1,2 milhão de pessoas. A taxa de atividade, que representa a proporção de pessoas de 15 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho, apresentou pequena queda (0,3%), passando de 62,47%, em maio, para 62,31% em junho.

Queda salarial

O rendimento médio real dos ocupados referente ao mês de maio foi de R$ 733,89 (3,67 salários mínimos), inferior em 1,9% em relação a abril. O único setor de atividade que teve expansão nos rendimentos médios foi o comércio, que registrou aumento de 2,9%. Considerando-se as posições na ocupação, a pesquisa apontou incremento apenas no rendimento médio dos empregados com carteira assinada (2,4%). Todos os demais segmentos apresentaram queda nos rendimentos.

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